domingo, 30 de junho de 2013

Você é merecedor.

Quero que você tome consciência de que merece o melhor. De verdade.

Você merece mais do que isso.
Você merece alguém que te trate bem e retribua todo o carinho que você tem pra dar.
Você merece alguém que te veja como um protetor e acima disso, um amigo, companheiro.
Você merece alguém fiel. Não somente de corpo, mas de alma, de princípios.
Você merece alguém que te dê todo o Amor do mundo e merece alguém que saiba como te amar.

Você merece um abraço aconchegado, em um dia de frio.
Você merece alguém que se compadeça dos seus erros e te ama mais, por causa deles.
Você merece alguém que te force a ser a melhor versão de você mesmo.
Você merece alguém que te faça querer sair da rotina e, ainda assim, agradecer por ter uma.

Você merece alguém que te instigue a lutar pelos seus sonhos e compartilhar suas vitórias.
Você merece alguém que te coloque sempre abaixo de Deus e acima de tudo.

Você merece alguém que tenha defeitos mas que se encaixe perfeitamente em você, com você.



[Pra ele, que faz brotar sorrisos no meu coração]

terça-feira, 25 de junho de 2013

Marcas de uma Caminhada

Olho para trás e vejo marcas de uma caminhada.
As pegadas me remetem às lembranças daquele verão, onde tudo era brincadeira.
Onde a paixão era vívida e o encanto, eterno.
Continuo a caminhar e enxergo, ao longe, uma ponte por onde posso passar e de tudo esquecer.
Será que vou conseguir? Será que preciso mesmo ir? Será que essa ponte é o meu caminho?

A resposta vem em forma de um silêncio solitário que atormenta minh'alma.
Não sei.
Ao que parece, preciso atravessá-la, pois sua ausência é insuportável e a sua perda é arrebatadora.

Não consigo decidir o caminho, então, retorno alguns passos, na areia que o vento já lavou.
É tarde demais. Você se foi e sozinha, me encontro, me desespero, me perco.
Um sentimento súbito de agonia me toma por partes, me fazendo cair de joelhos e implorar por uma trégua.

Ao perceber que me encontro caída, me sinto humilhada por suas promessas vãs.
Me sinto enganada por suas palavras traiçoeiras.
Me vejo amorrinhada e arrependida de, algum dia, ter acreditado em você.

Cavo a areia com fúria e ardor, determinada a me enterrar ali mesmo. Onde tudo começou.
Onde começou o meu fim.

Demora um pouco até que eu perceba que, o tempo todo, você estava ali...
Vejo-o no escuro, recolhido, com medo.
Te repudio por me deixar carregar o fardo de nós dois, sozinha. Sem ajuda.
Te escarneço por sua covardia e insegurança de assumir nossos sentimentos.
Te atormento por não tomar uma decisão.

Te ironizo por me amar e não saber como lidar com esse amor.
Te perdoou por ser assim, tão cheio de si e tão vazio de mim.

Não consigo decidir se devo passar pela ponte.
Então, me deixo guiar pelo som do coração. Pelo som da sua canção.
Me encanto de novo. Mesmo sabendo que de nada irá valer.
Mesmo percebendo que tudo que é dito pra mim, de alguma forma, é reproduzido em outros lares, para outros olhos, com a mesma boca.

Eu fico. Fico por não saber ir.
Fico por não conseguir ir.

Mas, eu sei: Um dia eu conseguirei... Um dia, eu seguirei.
E aí, será tarde demais. Pra você.

domingo, 23 de junho de 2013

Eu nunca serei pra você.

Eu já fui, pra você, o sol surgindo.
Eu já fui, pra você, a Mãe Natureza.
Eu já fui, pra você, o despertar de um sonho lindo.
E eu já fui, pra você, aquela profunda certeza.

Eu não posso ser, pra você, aquela que te compreende.
Eu não posso ser, pra você, o motivo mais relevante da sua alegria.
Eu não posso ser, pra você, o seu feliz pra sempre.
E eu não posso ser, pra você, a que te faz sorrir no fim do dia.

Eu não sou, pra você, a menina mais linda do mundo.
Eu não sou, pra você, a que faz o seu coração mais forte bater.
Eu não sou, pra você, o sentimento mais profundo.
E eu não sou, pra você, a razão do seu viver.

Eu nunca serei, pra você, a mulher ideal.
Eu nunca serei, pra você, a que segura a sua mão no fim.
Eu nunca serei, pra você, um amor real.
E eu nunca serei, pra você, o que você é pra mim.

Eu nunca serei pra você, pra você.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Nosso ciclo

Você me conquista, me encanta, me arrasa e me apavora.
Me magoa, me deprime, minha alma chora.
Você me reconquista, me ganha, me faz feliz outra vez.
E, mesmo assim, me destrói com sua indiferença e altivez.

Você me tem em um minuto, faz com que eu me sinta especial.
No minuto seguinte, não sou nada. Pra você, sou apenas uma pessoa normal.
Depois, me completa e me enche de prazer.
E então, eu percebo que sou só um acessório, pra você.

De repente, você me surpreende com palavras de amor.
Mas, nem só de palavras vive um sentimento.
E assim, me faz em mil pedaços inundados de desamor
E vejo, de longe, suas palavras espalhadas, ao vento.

Esse ciclo que gira, que roda e não sai do lugar,
Me deixa tonta, enjoada, com ânsia de gritar.
Gritar pro mundo que eu te pertenço e você é só meu.
E então, eu me lembro que, de mim, você já se esqueceu.

Meu coração está cansando de tanta volta, no seu parque de diversão.
Preciso de um tempo, preciso de Paz, preciso de uma nova canção.
A sua melodia, que ecoava dentro de mim, perdeu seu brilho manancial
E agora, começo a perceber que, pra mim, você já não é assim, tão essencial.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

O que eu quero.

O que eu quero é isso mesmo: Sair da caixa que me prende, romper com minhas limitações, viver em constante risco; Sentir a adrenalina desse Amor que me consome. Arriscar certezas para te encontrar; Passear entre as dúvidas pra chegar até você.

O que eu quero é isso mesmo: O risco da rejeição, a dor da incerteza, a aflição da negação. Porque, com elas, vêm o prazer da sua companhia.; A excitação do seu olhar, a ternura das suas palavras e o calor do seu Amor. 

O que eu quero é isso mesmo: Você e toda a sua bipolaridade. É a tua complexidade que me intriga. É a tua inconstância que me atrai. É a tua ambiguidade que me prende.

O que eu quero - e não nego -, meu Amor, é VOCÊ.

terça-feira, 11 de junho de 2013

À espera do seu Amor.

O medo invade o meu ser,
Percebo - tarde- que, sem você, não sei viver.
Espero pelo amanhã, com anseio
Espero, afoita, em devaneio...

Cada lágrima que cai, à noite, pra molhar a solidão
É pra me lembrar do sentimento que ainda vive, dentro de mim.
Me castigo quando penso na negação, na rejeição
Que me persegue, que me assombra, sem fim.

A todo instante quero poder te abraçar
A todo minuto tento, uma forma, encontrar
Pra te trazer pra perto, de novo.
Pra todo o seu sentimento, renovar.

Quando é amor, não dá pra disfarçar
Não é preciso temer, não é preciso fingir
Quando é amor, não se pode negar
Não é preciso merecer, não é preciso fugir

domingo, 9 de junho de 2013

Alguém

Alguém que te faça querer declarar que sempre estará presente, mesmo amedrontado, 
Alguém que te force a se preocupar, mesmo quando não quer.
Alguém que acenda a fogueira, que te faça companhia. 
Alguém pra cuidar, pra desejar em dias frios. 
Alguém que te conheça sem máscaras, de cara limpa.
Alguém pra fazer feliz e retribuir o calor. 
Alguém pra entender e se frustrar por não entender.
Alguém pra te abraçar tão apertado. 
Alguém pra te inundar de Amor. 

Alguém.

sábado, 8 de junho de 2013

Dolorosa caminhada.


Ela vagou por aí e o perdeu de vista. Foi visitar lugares escondidos dentro de si e acabou pisoteando as flores mais lindas do seu jardim. Não deu quase nada, mas pediu o mundo. Decidiu seguir sem se preocupar com a velocidade da caminhada dele. E ele se cansou.


Passou um tempo e ele deixou de importar com as migalhas que ela soltava, enquanto andava lá na frente. Os pedaços que caiam no chão, depois de um tempo, ficaram por lá mesmo. Ele cansou.


E ele parou. Parou e sentou naquele lugar escuro, sombrio, vazio. Viu que ela não era aquilo que lhe faltava. Ela não era a idealização que tinha em sua cabeça, ela nem sequer era alguém em quem se comprazia. Percebeu que, por muito tempo, se conteve por amor àquela ideia de quem eram juntos.

E então, ela voltou.

Foi encontrar o que havia perdido. Buscou, caçou, procurou e, finalmente, o encontrou. Lá estava ele: sentado, com a cabeça enterrada em suas mãos, chorando, desesperançoso. E, ali, ela percebeu que era tarde demais...


Pegou em suas mãos geladas e o olhou lá no fundo de sua alma. E ela se enxergou pelos olhos dele e viu - não uma princesa, não uma donzela - uma criatura amarga e sem brilho. Ela viu, sob a perspectiva dele, que era pesada, moída, machucada. Ela viu que o conto que tinham escrito estava manchado e rabiscado. Se desesperou.


Ele se levantou e caminhou, agora na frente. Ela ficou pra trás, sem saber se o seguia ou se retornava. E enquanto ele andava pra longe, ela o enxergava: confiante, formoso, cheio de dor, porém seco.


E naquele dia, ela se lembrou de quem ele era, antigamente. De quem eram juntos.
E amargamente se arrependeu...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Volta!

Me devolve a vontade de sorrir,
Me devolve o brilho da lua;
Me devolve a permissão de sentir,
Sentir falta da ausência tua.

Minha mente se esvazia, enquanto a noite não vem.
Tudo que eu achava que sabia me faz prisioneira; refém.
O sonho é bonito, mas o sono é perturbador,
Em todo lugar te vejo, aumentando a minha dor.

A falta que a sua falta faz, me dói o coração.
Meu pensamento voa, lembrando daquele adeus
Procuro palavras vazias pra preencher essa canção,
Contudo, percebo que só você completa os versos meus.


Muralhas de mim.

Me vejo em uma fortaleza de vidro, pronta para se quebrar, ao menor toque. Todas as vigas, que sustentam este forte, também são de vidro. Ele é fraco, minguado e, por isso, não posso colocar o peso de um pequeno grão de sinceridade em cima dele. Não posso pôr as alegrias, por mais singelas que sejam, pois são muitas. As tristezas são poucas, porém pesadas. As decepções são leves, contudo são irreprimíveis. Já as conquistas são contidas, pesam mais que as tristezas e são maiores que as alegrias…
E de tanto preservar essa minha cidadela frágil, eis que a mesma se encontra vazia. E os muros desvanecidos pela neblina dos meus pensamentos são barreiras invisíveis, invencíveis! E em meio aos guardiões que velam essas muralhas, me detenho, cativa em um só juízo: preciso transpô-las…
[Originalmente escrito em 25/08/2010]

quinta-feira, 6 de junho de 2013

À espera do tempo que o vento traz.


Esperança. Essa é a palavra de hoje. Talvez, porque não sei do amanhã - na verdade, nunca soube -, mas preciso seguir, esperando o melhor. O melhor pra você, pra nós dois.

Sabe aquela sensação de inquietação? É assim que me sinto, ainda mais sabendo que esses meus pensamentos não chegarão até você. Ainda mais por saber que você desconhece esse meu eu, ignora essa minha identidade..
Não serei injusta com você: Eu até gosto disso. Me traz a liberdade que preciso pra ser brutalmente sincera. Me traz um mistério que achei que tinha perdido.

É tudo confuso, eu sei. Não espero que você - ou ninguém - me entenda. Não espero nem ao menos ser escutada. São só palavras, "palavras ao vento".

Vento que te leva de mim... Vento que leva embora toda a dor, toda a mágoa que o momento insistiu em prolongar. E o tempo entra em cena pra nos fazer chorar, pra nos forçar a lembrar daquela antiga canção. Aquela que diz tudo que covardemente teimamos em não pronunciar.

Não há mais nada a se fazer. Não há mais nada que eu possa fazer. Nada.
Me resta esperar.
Te esperar, aqui. Onde sempre estive, onde sempre estarei.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que você me faz.


Na verdade, esse meu gostar tanto de você é tão irracional. Se você me perguntar o que me faz gostar de você, ficaria uns minutos perdida em meus pensamentos, até o momento em que diria:

Talvez seja pelo fato de estarmos sempre em sintonia, mesmo quando evitamos nos falar. Talvez seja pelo seu incessante jeitinho de me desconsertar.Talvez, o que me faz gostar - tanto - de você são as suas declarações de amor resumidas pela falta de palavras para atribuir esse nosso sentimento. Ou pelo medo que você tem de realmente colocar pra fora tudo o que sente por mim, medo da entrega e do que ela pode trazer.

Mas, ainda é pouco.
Posso arriscar dizendo que o foram as noites que passamos conversando sobre tudo e, também, sobre nada. Que foi a maneira como descobrimos que somos o complemento do outro, que somos totalmente iguais e encaixados. Posso dizer que, o que me faz gostar de você, é essa sua mania de sempre me deixar louca, querendo mais e pelo fato de saber disso.

Posso dizer, ainda, que é pela tua atenção e paciência com as minhas meninices e estranhezas e porque gosta disso, em mim. Posso arriscar dizendo que é porque me aceita como sou, do jeito que sou.

Pode até ser pelo seu sorriso lindo que me deixa sem graça. Pela sua barba malfeita que faz o contorno perfeito do seu rosto. Posso dizer que é por causa do seu olhar e - tão somente- pelo jeito que me olha... Desejoso, atravessando a minha alma. Mas, ainda assim, é pouco.

Posso continuar arriscando, dizendo que foram as vezes que me disse que passou a noite pensando em mim, que sonhou comigo. Com a gente. Com o nosso futuro. Posso dizer que foi pelo tanto de tempo que passamos juntos que, até, todas as suas manias passaram pra mim.
Quem sabe até por não saber como eu aprecio e me delicio com a sua companhia, pelo frio na barriga que você me dá?  Por não saber o quão talentoso é, por não gostar tanto de si e se encolher quando fica sem jeito ... Pelo seu cheiro de versos de amor? 
Posso arriscar mais, dizendo que foram os seus elogios e seu modo de me enxergar melhor do que realmente sou, mesmo quando digo que não quero ou que não preciso disso. Ou, talvez, é porque você me conhece mais do que eu gosto de admitir e sabe do que eu preciso, quando eu preciso.

E mesmo assim, é pouco.
Posso dizer que foram as vezes que você me chamou pra te abraçar para amenizar a insegurança que tenho, causada pelo medo de te perder, de perder seu afeto. Ou pelas vezes que você me causou ciúmes, de propósito, e eu só percebi na metade do caminho.

Posso tentar arriscar que é porque você me força a ser uma pessoa melhor, sem nem ao menos saber. Talvez, seja por causa desse sua mania de me prender em você e da sensação de aconchego que vem junto.Posso até dizer que é por causa dos seus pensamentos que são parecidos com os meus. Talvez seja pelo fato de sermos avesso. Pelo fato de me desalinhar e de me fazer largar tudo pra ir te encontrar.

Posso arriscar, quando digo que foi quando você me surpreendeu com um "eu estou apaixonado por você" ou um "eu te amo tanto" ao invés de um simples "eu gosto muito de você".

É... Se me perguntar o que me faz gostar de você, posso dizer que é por causa de tudo isso e mais. É por causa da sua essência, é por causa do seu Eu. É porque eu tenho você, completo, e você cisma em negar. Você, que me deixa sem fala, que me faz perder o chão, que é motivo da minha poesia. Que não fazia parte dos meus planos e por quem eu não podia me apaixonar. Você, que me tem por inteiro. Cada pedacinho. Cada batida do meu coração.


Você, que ganhou todo o meu amor. 
Você, que me ganhou.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Mais uma pra você.

As horas da noite se achegam para me assombrar,
Mas quando lembro que está a me olhar
Me enlaço na certeza de que permanecerá.
Para sempre.

Mais dos teus sorrisos; mais das suas promessas
Mais dos teus desejos; mais das suas caretas
Mais dos teus beijos; mais das suas carícias
Mais dos teus sussurros; mais das suas manias.
Mais e mais e mais de você.
De nós dois.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Você.

Eu não preciso disso!
Eu preciso da sua despreocupação,
Da sua falta de zelo,
Eu preciso das suas cândidas palavras, do seu afeto incondicional

Eu não preciso do cavalheiro no cavalo branco.
Eu preciso da sua indiscrição e preciso do seu olhar enfeitiçado, desvairado;
Eu preciso daquelas palavras despidas de cuidado,
Da sua expressão malcriada e sem jeito...

Eu não preciso da  sua educação,
Eu preciso do seu sentimento. Puro, descalço, real... Completo!

Eu preciso de você.

Abrindo o armário.

2013.
Mudança.
Uma pessoa, que admiro muito, se enraizou no meu coração e me trouxe de volta a inspiração pra escrever. Esse ano muitas coisas já mudaram, muitas coisas ainda irão mudar, entretanto, (re)lembrar todas as poesias empoeiradas dentro de mim, me instiga a transportá-las de minh'alma para o papel.

Pode até ser que não consiga, que não saia nada valoroso, nada deslumbrante, mas preciso agradecê-lo por me empurrar pra fora de minha prisão, por me fazer escutar a melodia que há em todas as coisas.

Me redescobrindo, me aceitando, me refazendo.
Nua, crua, natural. Estranha, comum e ainda assim, singular. Meu eu. Meu eu.

[Obrigada!]